Recentemente, um grande número de evidências tem indicado que a β-carbolina harmina, substância presente em plantas como a Peganum harmala, apresenta ações antidepressivas em roedores, analisados em modelos animais de depressão. Além disso, muitos estudos têm mostrado o papel do metabolismo energético em transtornos do humor. O estudo realizado no NeuroLab, investigou a atividade da creatina quinase e dos complexos da cadeia respiratória mitocondrial (complexos I, II, III e IV) em tecido cerebral (pré-frontal e estriado) de ratos, após tratamento – agudo e crônico – com imipramina (antidepressivo clássico para efeitos comparativos) e harmina. Os resultados da pesquisa mostraram que após os tratamentos agudo e crônico com harmina, houve um aumento da atividade da creatina quinase nas regiões cerebrais analisadas. No complexo I da cadeia respiratória houve aumento da atividade após tratamento agudo com harmina. Já no tratamento crônico com harmina, tanto o complexo I quanto o complexo IV apresentaram aumento de atividade. Sugerindo que a deficiência metabólica está provavelmente envolvida na fisiopatologia dos transtornos psiquiátricos, a modulação do metabolismo energético por antidepressivos pode ser um importante mecanismo de ação para fármacos antidepressivos. Portanto, a harmina pode ser estudada como um novo alvo terapêutico para a depressão maior.
FONTE: http://www.unesc.net/portal/blog/ver/97/16773
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