Cada ano, milhões de peixes são capturados em anzóis ou deixados para morrer por asfixia no convés de barcos de pesca. Mas, nos ultimos anos tem crescido o interesse no bem-estar dos mamíferos, peixes são vistos de forma muito diferente - muito estúpido, muito sangue-frio, muito simples - para merecer a nossa preocupação.
Aqui, a bióloga Victoria Braithwaite explora a questão da dor e do sofrimento de peixe pescado, explicando o que a ciência já pode nos dizer sobre o comportamento dos peixes, e examinar as questões éticas relacionadas sobre como devemos tratar esses animais. Os peixes têm sido retratados no passado como autômatos, lento, frio e com um cérebro muito simples, o que gera um comportamento estereotipado. Mas Braithwaite apresenta novas provas científicas que contesta seriamente este ponto de vista. De fato, há um crescente corpo de ciência demonstrando que os peixes são muito mais inteligentes e cognitivamente competente do que nós já suspeitávamos. Várias espécies de peixes são surpreendentemente inteligentes e pesquisas têm mostrado que eles podem ter precisas e duradouras recordações, que em alguns casos, como a migração do salmão, pode durar anos. Além disso, o autor demonstra que os peixes têm mais em comum com outros vertebrados do que nós pensamos. Sua fisiologia geral, por exemplo, tem muita semelhança com outros vertebrados - inclusive nós mesmos. A maneira que eles respondem a situações de estresse, o chamado "respostas de estresse," é muito semelhante. Depois de experimentar um evento estressante, nossos corpos liberam cortisol no sangue, e o mesmo é verdade em peixes.
Victoria Braithwaite é uma das principais cientistas que trabalham com dor de peixe e ela também está ativamente envolvida tanto com a pesca industrial e a pesca esportiva no mundo, ajudando-os através das implicações dessas descobertas. Embora longe de ser anti-pesca, ela conclui que a evidência científica sugere que devemos ampliar a proteção atualmente dado a aves e animais.
Aqui, a bióloga Victoria Braithwaite explora a questão da dor e do sofrimento de peixe pescado, explicando o que a ciência já pode nos dizer sobre o comportamento dos peixes, e examinar as questões éticas relacionadas sobre como devemos tratar esses animais. Os peixes têm sido retratados no passado como autômatos, lento, frio e com um cérebro muito simples, o que gera um comportamento estereotipado. Mas Braithwaite apresenta novas provas científicas que contesta seriamente este ponto de vista. De fato, há um crescente corpo de ciência demonstrando que os peixes são muito mais inteligentes e cognitivamente competente do que nós já suspeitávamos. Várias espécies de peixes são surpreendentemente inteligentes e pesquisas têm mostrado que eles podem ter precisas e duradouras recordações, que em alguns casos, como a migração do salmão, pode durar anos. Além disso, o autor demonstra que os peixes têm mais em comum com outros vertebrados do que nós pensamos. Sua fisiologia geral, por exemplo, tem muita semelhança com outros vertebrados - inclusive nós mesmos. A maneira que eles respondem a situações de estresse, o chamado "respostas de estresse," é muito semelhante. Depois de experimentar um evento estressante, nossos corpos liberam cortisol no sangue, e o mesmo é verdade em peixes.
Victoria Braithwaite é uma das principais cientistas que trabalham com dor de peixe e ela também está ativamente envolvida tanto com a pesca industrial e a pesca esportiva no mundo, ajudando-os através das implicações dessas descobertas. Embora longe de ser anti-pesca, ela conclui que a evidência científica sugere que devemos ampliar a proteção atualmente dado a aves e animais.
Fonte: http://www.oup.com/us/catalog/general/subject/LifeSciences/BioethicsSocialIssues/?ci=9780199551200
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